segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Devemos alimentar os pombos ?


Não. E dessa vez nossa resposta foi direta por um motivo simples: pombos são agentes transmissores de mais de 20 doenças. A mais grave delas, a criptococose, mata 30% em casos de diagnósticos tardios. Por isso, especialistas recomendam o uso de luvas e máscara na hora de limpar forros, telhas e calhas ou qualquer outro lugar com acumulo de fezes de pombos - e os dejetos devem ser umedecidos antes de recolhidos, para evitar a inalação de fungos.

Ok, pombos são realmente "ratos com asas", expressão popularizada pelo ex-prefeito londrino Ken Livingstone. Então, como se livrar deles? Pior que não adianta sair matando - até porque toda e qualquer tentativa de agressão aos pombos pode configurar crime ambiental, de acordo com a Lei Federal n° 9605, de 1998. Como explica a veterinária Carla Molento, da UFPR, se forem exterminados 10 em cada 100 pombos de uma população, há uma acomodação - aqueles que iam morrer de fome, frio ou doenças sobrevivem, e a população permanece estável. Matar pombos em Copacabana só vai ajudar os de Ipanema.

Contra pombos, melhor que o ódio é a indiferença. "É preciso que a população seja esclarecida sobre os riscos de alimentar essas aves e, em consequência disso, reprima quem distribui alimentos para elas. Só cessando essa distribuição é possível controlar o número de pombos em uma região", explica Molento. Ou seja: sinta-se livre para reprimir quem espalha migalhas pela vizinhança.

ORA, POMBAS

Pelo mundo, algumas estratégias para lidar com as aves...

sábado, 6 de novembro de 2010

Os animais sonham ?



Você alguma vez já percebeu que seu cachorro ou gato se mexe enquanto dorme, ou emite sons durante o sono? Pois saiba que o bichinho pode estar sonhando. "O sonho de um gato ou cachorro pode ser influenciado pelo ambiente em que ele convive. Se o animal vive em um ambiente barulhento e onde ele não recebe atenção, poderá dormir pouco, se tornando estressado e solitário", avisa a psicobióloga Silvia Helena Cardoso.
Por outro lado, os bichos que vivem em um ambiente tranqüilo e recebem carinho e atenção tendem a ter o sono mais tranqüilo. De acordo com Silvia, as afirmações levam em conta registros de exames feitos em diversos animais.
Conforme a especialista, é importante ainda respeitar os animais durante o descanso e deixar que eles durmam tranqüilamente. "O momento em que o sono é mais profundo, conhecido como REM, é necessário para o equilíbrio e bem-estar dos bichos", salienta. Ela ressalta que estudos mostram que o sono REM só se apresenta em aves e mamíferos, ou seja, animais de sangue quente. Entre eles estão ratos, gatos, cães, macacos e elefantes. "Experimentos com animais como répteis, por exemplo, não apresentaram indícios de sono REM", destaca Silvia.
Já o Massachusetts Institute of Technology (MIT) publicou um estudo no qual se tentou investigar o conteúdo dos sonhos dos animais. Analisando os padrões cerebrais de ratos em estado de alerta e depois quando os bichos estão dormindo, os cientistas do MIT conseguiram criar uma base de comparação de dados. Conforme o experimento, realizado em 2001, foi possível identificar que os ratos sonham com atividades ligadas à rotina do dia-a-dia como, por exemplo, correr em um labirinto, ou então com comida.
Conforme a pesquisadora Silvia, a quantidade de sono nos animais é inversamente relacionada ao grau pelo qual as espécies devem lidar com o perigo predatório, ou seja, as espécies vulneráveis a predadores tendem a dormir menos. "Alguns animais grandes como elefantes, vacas e cavalos também dormem pouco, pois gastam grande quantidade de tempo fazendo estocagem de alimentos", explica.

bom ''a minha até ronca''.

the end !!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bay Bay...Urso sauda turistas em Cruzeiro na região do Ártico



Contrariando os hábitos nada sociáveis de sua espécie, um urso polar apareceu para saudar os turistas que viajavam em um cruzeiro pela região do Ártico, segundo informações do jornal Metro.

O amigável bichinho fez gestos como se acenasse para turma do navio. Embora aparentasse cordialidade, os visitantes foram aconselhados a não se familiarizarem muito com o animal que, como se sabe, é selvagem e feroz.

Mesmo com os conselhos, o viajante Hans Strand não resistiu e conseguiu clicar o “tchauzinho“ do urso que parecia mesmo animado com a multidão.

(Foto: Reprodução / Metro)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

MORTE DOS PINGUINS NAS PRAIAS BRASILEIRAS

Por que centenas de pinguins mortos estão aparecendo nas praias brasileiras? As 3 principais teorias.
A chefe regional do IBMA Ingrid Maria Furlan Oberg disse que a população de pinguins mortos ainda está dentro da normalidade para esta época do ano, como relatou ao The Epoch Times. "Acreditamos que isso aconteceu por causa da frente fria, que os trouxeram de uma só vez", disse Oberg.
A partir de meados do dia 10 de julho, os pinguins foram aparecendo mortos ou quase mortos, nas praias do litoral sul do Estado de São Paulo, como relata a Associated Press.
Até agora, cerca de 500 aves tiveram esse destino. A maioria são pinguins de Magalhães que migram para o norte em direção ao Brasil, vindos da Argentina, Chile e Ilhas Falkland. Em um ano típico, a cerca de 100-150 pinguins chegam às praias vivos após a longa caminhada em direção norte, com apenas 10 ou pouco mais aparecendo mortos, disse Thiago do Nascimento, biólogo do aquário de Peruíbe, à AP.
O que fez este ano diferente? Ninguém sabe ainda. Abaixo, as três principais hipóteses avançadas para o que está causando as estranhos e inquietantes mortes.

1. As mudanças climáticas
Alguns cientistas acreditam que as temperaturas mais frias e as ondas do oceano estão provocando maior gasto de energia para os pinguins que nadam para atingir os seus destinos, tendo um efeito fatal. Outros cientistas acreditam que o derretimento do gelo na Antártida, aumentou o fluxo da corrente das Malvinas tornando vulneráveis os pinguins jovens e inexperientes.

2. Perturbação humana
Necropsias têm mostrado que as aves morrem com os estômagos vazios, o que levou os especialistas a acreditarem ser a fome a primeira causa de morte, e por culpa da sobre pesca. Nesta teoria, o aumento da concorrência para a sua alimentação torna difícil para os pingüins capturarem o suficiente para sobreviver. "Os pinguins estão lidando com redes de pesca ... e todos os tipos de problemas", disse Lauro Barcellos, diretor de um museu de oceanografia no sul do Brasil, ao Seattle Times.


3. Derramamento de óleo no Uruguai

Um vazamentos em 2008, perto do porto de Montevidéu, pode ter esgotado as populações de peixes até o ponto onde os pingüins não tem outra escolha senão a nadar ainda mais ao norte que o normal para uma fonte de alimento mais abundante na água morna. Mas ao percorrerem longas distâncias, aumentam os riscos de serem lançados fora do ciclo migratório.

Fonte: Instituto EcoFaxina - Santos (SP)

Veja vídeo da UOL sobre a morte dos pinguins
Em menos de uma semana, mais de dois mil pinguins foram encontrados mortos, nas praias de Florianópolis